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Placas - Os Cegos do Castelo

"Eu não quero mais mentir
Usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu
Dos cegos do castelo me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, o lugar
Pro que eu sou"
[Nando Reis]

Seus passos espaçam minhas fantasias

Seus passos espaçam minhas fantasias
Os rebolados do teu corpo
prolongam meu olhar...
Quando passa levando as
minhas idéias e aquele
equilíbrio dos meus lábios.
Eu, boca aberta e milhões de desejos...
Só resta-me acompanhar.

Reconhecendo o inimigo

reconhecendo

Eu já estive apaixonada pelo inimigo
Hoje, sem o desejo da carne
eu apenas o amo
Desejo a nossa total distância
e também a felicidade dele
Guardo apenas lembranças
Mantenho a distância do veneno.

Atração abismo


abismo
De pé próximo ao abismo
sentindo todo vento
corpo lento, mente relâmpago
um copo grande de veneno
muito gelo e nenhuma consciência.

Sobre o risco
eu pouco posso explicar
Ao fundo entro
corrompo a língua
travo os dentes.

O prazer
misturado a emoção
sobre um espaço
tão atraente e tão grande
que afunda-me
cabeça aos pés.

Volto inerte
sem saber contar
mas com seu perfume
impregnado
e a lembrança
do abismo.

Agora é noite sem estrelas

Agora é noite sem estrelas

Agora é noite e momentos de saudade
mais que nunca
aquela freqüente cilada
de querer você sempre.

Tudo em você é cheiro,
sabor e mil sorrisos.
Volta, que agora é noite
e eu preciso das estrelas
que foram pintadas
pelo sol em sua pele branca.

Seu ombro amigo
e o silêncio que suas sardas
sabem provocar em mim.
Vivo a apreciar no teu peito
o céu mais estrelado
e de infinito prazer.

Praça Alessandra Fulana de Tal

Praça Alessandra Fulana de Tal

Praça Alessandra Fulana de Tal - Alessandra Fulana de Tal não é uma pessoa de renome, não é filha de nenhum burguês, nem foi amante de nenhum imperador e muito menos a esposa orgulhosa de um governador qualquer. Alessandra não tem casa própria, dinheiro investido ou é autora de um artigo genioso. Fulana qualquer com um sorriso amarelo, cabelos cacheados e castigados pela ação do tempo, com um emprego seguro e tomador de energias, um nome com sobrenome limpo "na praça", dona de um computador, meia dúzia de meias, uma estátua pequena de São Jorge, raízes nas Minas Gerais, cabeça em Marte e pés dispostos a caminhar. De tal sabe que tem um péssimo gosto por homens, por comidas ácidas e por bebidas caras. Odeia falar sobre política, tem facilidade para tecnologia e curte música a qualquer hora. Não investi na fama, mas mantêm uma razoável reputação. Alessandra sonha alto e deseja imortalizar seu simples nome. Fulana não quer ter apenas uma rua com seu nome, pois acredita ser condição para a amante de homem poderoso. De tal deseja ter uma praça linda em sua homenagem, por ser amante da vida e participar de grandes encontros. E para provar que ela sonha alto, o projeto da praça prevê a escolha de comércios, de árvores, de flores e até mesmo dos estilos dos bancos e brinquedos. Será uma praça colorida por muitas flores, freqüentada por muitos e cercada de boas livrarias e cafés. A única residência permitida será um abrigo, onde todos os velhos amigos terão um quarto, sala, banheiro e varanda com vista para a Praça Alessandra Fulana de Tal.

As 7 Maravilhas da Blogosfera

As 7 Maravilhas da Blogosfera
As 7 Maravilhas da Blogosfera - Do blog O Sentido das Coisas surgiu esta idéia de colocar blogs em votação para as 7 Maravilhas da blogosfera.
NAMASTÊ entrou na brincadeira e passou a ser um dos concorrentes, graças à Girassol. Sinto-me muito feliz pela indicação. Obrigada!
Fico agora com a “bola” de indicar 7 blogs... Acho uma difícil tarefa escolher 7, já que adoro tantos, mas como tenho que escolher, as minhas indicações são:


  • Bloggente
  • Cineastra 81
  • Garota Bossa Nova
  • Rabiscos de uma vaca ensadencida
  • Realidade Torta
  • Sentimento do Mundo
  • Um mundo novo aos corações corajosos



Regulamento

1. Podem participar na votação todos os bloggers que mantenham blogues activos há mais de um mês [os outros esperem por outra ideia brilhante que alguém irá ter].

2. Cada blogger deverá referenciar sete nomes de blogs. A cada menção corresponde um 1 voto.

3. Cada blogger só poderá votar uma vez, e deverá publicar as suas menções no seu blog [da forma que melhor lhe aprouver], enviando-as posteriormente para o seguinte e-mail: 7.maravilhas.blogoesfera@gmail.com. No e-mail, para além da escolha, deverão indicar o link para o post onde efectuaram as nomeações. A data limite para a publicação e envio das votações é dia: 01/07/2007.

4. De forma a reduzir alguns constrangimentos [e desplantes], e evitar algumas cortesias desnecessárias, também são considerados votos nulos:

- Os votos dos blogger(s) em si próprio(s) ou no(s) blogue(s) em que participa(m);

- Os votos no blog O Sentido das Coisas.


No dia 7.7.2007 serão anunciados os vencedores e disponibilizadas todas as votações.
Boa sorte!
Minha colcha de retalhos

Minha colcha de retalhos

Minha colcha de retalhos

Às vezes sento-me a olhar o céu
a ver o negro da noite, perceber as estrelas,
pensar nos mistérios da vida e a contar o tempo.
mãos no queixo e pernas inquietas
olhares que vão revezando o foco
sobre a beleza da noite e lembranças
que voam em muitas direções
onde costuro uma grande colcha de retalhos
para cobrir o passado, agasalhar o presente
e enfeitar a cama do futuro com pedacinhos de vida.

Bons lugares

Bons lugares

Há cidades em construção na terra coração
onde as mulheres pintam o rosto. Onde
às vezes tudo pára, e pode-se ver as flores.
Há casas absolutas, com cortinas coloridas,
quartos perfumados e toda sedução feminina.
Lugares quentes e aconchegantes que conhecemos
como colo, e existem gemidos de prazer
com a vontade de sempre voltar.
Há lugares onde moram grandes emoções,
mil sabores fulminantes e as dores de saudade.
Há lugares mulheres que dominam a terra coração.

Vida nova


Vida nova

Cansada de decepções e com a pele suja de esperanças, cantava uma balsa do tempo de menina. Andava lentamente olhando a paisagem e sentindo o vento leve na face. As repetitivas situações de tristezas haviam secado a velha fonte de lágrimas dando espaço para um coração remendado e marcado por cicatrizes mil. No rosto algumas marcas da vida medíocre e no peito marcas invisíveis do amor findado. Deixava pra trás um pedaço de terra infértil, alguns vasos de plantas conselheiras, um espelho na parede do quarto e um homem que um dia amou secando de tristeza no colo da amante. Apática, pensava na chegada, em novos tecidos para vestidos, no desejado pó de arroz e água de colônia. Muito tempo distante da vaidade não havia matado os desejos que ela sustentava frente aos espelhos. Na boca o resto do batom na cor do líquido espesso que corre em suas veias. Ela não possui mais nada material, mas carrega a coragem e a certeza de ser muito mulher...

Rever o quê, mudar por quê

Rever o quê, mudar por quê

revisão efetiva para os velhos comportamentos medíocres
revisão dos receios e de todas as síndromes cicatrizes
revisão do tempo e melhor aproveitamento da claridade dos dias ou beleza das noites
revisão dos sentimentos para proporcionar fala a alma
revisão dos amigos para poder caminhar mais do que o esperado
revisão das palavras e de tudo que fere sem tocar
revisão do que se sabe para entender as corretas utilizações
revisão das velhas leituras para colher os frutos que agora já estão maduros
revisão da vida para não morrer o corpo físico e as esperanças
revisão para se aperfeiçoar ou mudar tudo
rever para viver...

Absinto

Absinto

Da planta dedicada à deusa Ártemis
O amargo admirado pelos artistas parisienses
Que estimulava a arte em Van Gogh
Cura, espasmos ou liberdade.
A quantidade define o resultado
Como no amor nada de excesso
Como no ser o mistério
Como líquido para o prazer
Como nos contos fada
Água gelada é levemente deitada
Sobre um cubo de açúcar que
Encontra-se sobre uma colher
Da “Fada Verde” que reage
Alterando sua cor para
Um líquido claro, quase opaco.
Pintando o 7

Pintando o 7

Pintando o 7

Entrei na brincadeira!
Tenho uma paixão hereditária pelo número 7. Minha mãe e meus irmãos escolhem sempre seqüência numérica de 7. A residência da família é n.º777, o final do telefone da minha mãe é 777, a senha do cadeado do meu irmão é 7777. Enfim, falar de 7 para mim é uma questão quase familiar.

Sete coisas que tenho que fazer antes de morrer:
1-Mudar para o litoral ou uma charmosa cidade do interior e montar um negócio próprio
2-Ter um lugar meu, com horta, cozinha grande, biblioteca, muitas plantas e uma boa parceria.
3-Aprender a pintar telas, fazer velas e bons pratos.
4-Fazer uma tatuagem
5-Escrever um livro
6-Falar muito eu te amo para as pessoas realmente queridas
7-Tomar muitos vinhos

Sete coisas que mais gosto:
1- Receber carinho
2- Família
3- Reunir os amigos
4- Sexo com amor e/ou química
5- Viagens
6- Alguns momentos de solidão
7- Músicas, fotografias e cheirinhos bons (passaram de sete, mas é que eu gosto de tantas coisas)

Sete prazeres fúteis:
1- Ouvir música no horário de trabalho
2- Assistir filmes tristes para poder chorar
3- Reunião de amigos com cerveja e churrasco
4- Usar coisas novas
5- Ganhar partidas de baralho
6- Receber recadinhos, e-mails, cartas e torpedos
7- Caminhar no mato e ver a paisagem de lugares altos

Sete coisas que mais digo:
1- Ei, fumo!
2- Cara
3- Você tá doido?
4- Saudade
5- For favor
6- Ops!
7- Que preguiça!

Sete coisas que faço bem:
1- Defender algo ou alguém
2- Gargalhar
3- Brigar e perdoar logo em seguida
4- Tocar muito a pessoa amada
5- O trabalho (seja qual for)
6- Arrumar malas em poucos minutos
7- Criar e imaginar

Sete coisas que não faço:
1- Tocar instrumentos musicais
2- Cantar
3- Usar salto alto todos os dias
4- Dormir sem agradecer pelo meu dia
5- Comer muitas vezes ao dia
6- Comprar a prazo sem ter o dinheiro certo guardado
7- Deixar de falar o que penso

Sete coisas que me encantam:
1- Olhares
2- Inteligência
3- O poder da paixão e do amor
4- Cheiro
5- Mar
6- Paisagens
7- Música

Sete coisas que odeio:
1- Sentir-me impotente perante um problema
2- Ter que pedir algo emprestado ou favores
3- Ficar muito tempo ao telefone
4- Ter que esperar
5- Mentiras
6- Falta de opinião própria
7- Bacalhau

Nenhum lugar do mundo te acolhe tanto quanto eu

Nenhum lugar do mundo te acolhe tanto quanto eu

Se a casa está vazia eu deixo você morar plenamente na minha mente. Como se todo momento de silêncio e repouso fosse somente o habitat de recordações suas. Em momentos de atividades, você se faz presente nos detalhes, nas coincidências e em muitos fragmentos.

Ele empreendedor X Ela coração mole

Ele empreendedor X Ela coração mole

Uma carta antecipou a sua decisão
a dedicação de cada letra desenhada à mão
foi uma interrogação que ela levou consigo
o progresso e toda maldita falta de tempo
fazia de tal documento uma raridade

Sentimento convertidos para a animação
produzindo via escrita à razão
as palavras de carinho produzidas
funcionavam como um contrato acordado
Eles fecharam um bom negócio.
Atrás dos óculos

Atrás dos óculos

teu olhar
apresenta um brilho abrasado
que faz do silêncio
aquela íntima festa.

teu olhar
molhado de lágrimas
faz de mim menina boba
sem ação

teu olhar
qual extravagante
que arrisca piscadas
brincadeira de verdade
busca gritos no meu silêncio

teu olhar
é um caminho vazio
no qual eu quero caminhar
plantar flores e árvores
fazer um campo bem gramado

teu olhar
no meio do caminho
faz-me perder a direção
por e com tanta luz.

Palpite

Palpite

Larga mão das suas manias.
Eu gosto, mas não preciso suportar tantas birras.
Vamos pensar no futuro,
Acumular muito e mudar nossos estoques de loucuras.
Porque sempre brigamos por detalhes!
Cale-se! Vem cá fazer bom uso dos seus dentes.
Não quero ter a face molhada de lágrimas,
Quero ter cara molhada de salivas de tantas lambidas.
Vem cá tirar-me as idéias e tantos planos.
Deixe-me sem chão!
Quero acabar com tantos preconceitos,
Viver os desleixos para com as regras sociais.
Vamos fazer misérias mentais,
Fazer do apetite
Algum palpite com sabor, com amor e à sorte.
O Garçon

O Garçon

Revestido pelo uniforme preto engraçado e várias fitas coloridas bordadas por dentro. Ostentando uma expressão responsável e um sorriso agradável para qualquer pessoa que entrava naquele estabelecimento. O que lhe valeu foi à medida estável causada por uma dose de tequila e os poucos trocados no fim da noite.
Aumentávamos os números da casa na parede e na mesma proporção fazíamos dívidas, mas o garçon só faz servir.
Engarrafa aí todos os desejos... Sirva-os para os melhores clientes em bandejas espelhadas e criativas. Aqui quem manda é o cliente.

Vem cá

Vem cá
Vem cá dizer-me que sim.
Afasta de mim tantas paredes.
Porque sempre me deixa uma campainha
Algo que toca alto quando se distância.
Não quero permanecer encostada nos azulejos
Vem cá tirar-me da frieza dos dias.
Olho para o alto e vejo as janelas do último andar
Escadas muitas e largas como dias de vida.
Vem cá dizer-me que eu tenho a cara da sua vida.
Frase do Dia

Frase do Dia

O friozinho começou a tender. Bate aqui no peito aquela sensação gostosa de já poder pensar nos deliciosos vinhos que tomarei na companhia de amigos.
Certa vez li uma frase bacana e resolvi postá-la:

"O vinho é composto por humor líquido e luz." Galileu Galilei

A ousadia do palhaço

A ousadia do palhaço

É minha gente, a vida pedi ousadia.
Se o cara não tivesse coragem, não existiria o palhaço e muito menos os espetáculos. Quantos de nós não somos ousados? Mas palhaços estagnados somos em grande número, né?!
Quero subir, ou ao menos sentir-me em processo de busca.
Eu amo os palhaços que fazem da sua arte a diversão para muitos.
Eu lamento pelos palhaços que fazem do seu talento uma ferramenta para a ruína emocional. Para quem detém o talento :palcos! Para quem tem medo do seu talento: a falência provocada pela rotina...
Saiam do marasmo, levem para as ruas e espelho do seu talento. Viver estagnados a uma rotina não é tarefa prazerosa. Eu quero ser sócia da vida e atriz numa vida sorriso.
Quero aprender a arte de viver bem fazendo uso da ousadia.
Salve o palhaço da mudança!
Caminhada à Praia do Imaginário

Caminhada à Praia do Imaginário

Jogou o líquido preparado no corpo, pegou uma lata de cerveja bem gelada, óculos escuros e saiu correndo. Um gosto qualquer em um lindo dia de sol. Não podia contar sobre a receita salgada que fizera antes de sair de casa. Seria loucura alguém jogar água com sal no corpo por morar em uma cidade rodeada por montanhas e bem distante do mar. A cada passo rápido, deixava no rosto um sorriso estampado. Segurava as crises de riso a cada lembrança da maluca idéia com bons critérios artísticos que teve naquela manhã. Ainda bem que ele havia feito aquilo, não queria passar um dia tão lindo deitado no sofá da sala. A prática da caminhada era uma recomendação médica. A cerveja era um rebeldia qualquer. Sabia guardar segredo, e era cúmplice das suas próprias extravagâncias.

Uma visagem minha

Uma visagem minha

Eu me distraio dando sentido as sombras dos críticos enquanto deixo palavras simples aquecerem meu blog. As palavras malvadas são navalhas enferrujadas, que já acordam roucas pela irregular mania de andarem em mexericos.
De leve um sorriso corta o meu rosto, uma sensação de cilada me desafia. Há momentos de prazer quando somos mencionados por estranhos.
Eu beijo o rosto de cada crítico com prazer.

Quarta-Feria

Quarta-Feria

Hoje é mais um daqueles dias de perturbações
com todas as idéias fazendo ferver a cabeça
os movimentos alienados dos membros são respostas ao excesso de hesitação
sai pela boca o ar contumaz provocado pela ansiedade
uma inquietação do espírito.
Vivo dividida em sonhos e trabalho
busco viver entre os dois
Sigo com força!

Terça-Feira

Terça-Feira

Hoje é um daqueles dias de capa iluminação
com toda vontade de um projeto criação
os movimentos agitados do corpo são respostas ao excesso de coragem
sai pela boca o ar persistente dos inúmeros suspiros
uma dor repartida pela lâmina razão e lâmina coração
O medo me impulsiona
Sigo com fé!

Segunda-feira

Segunda-feira

Hoje é um daqueles dias de capa silêncio
com toda proteção de espinhos emoção
os movimentos lentos do corpo são respostas ao resquício de otimismo
sai pela boca o ar persistente dos inúmeros suspiros
Sinto sua falta!

Thinking Blogger Award

Thinking Blogger Award

Que surpresa mais gostosa! Recebi as indicações da Mônica e da Paloma para o prêmio: Blogs que fazem pensar. É gratificante saber que meus pensamentos escritos provocam algum tipo de reflexão. Eu gosto de muitos blogs, já me identifiquei ou me surpreendi com muitos pensamentos, mas tenho que indicar apenas 5. Então escolhi:
Realidade torta
Theek hai!
Amenidades
Ácido poético
Coração na boca
Obrigada!

Grifando classificados

Grifando classificados

Muitos desejos têm passado aqui na minha casa mente. Dentro do ônibus no itinerário até o trabalho seguia com muitas idéias. Guardava em meu colo um jornal com vários anúncios grifados. Naquele papel sem qualidade que marca a roupa e suja os dedos, eu escolhia pedaços de um projeto de vida com desejo de mudanças. Em outras épocas, apenas anúncios, nos classificados de um jornal e agora partes de um quebra cabeça que dão asas a minha imaginação. A vida definitivamente é movida por projetos, sonhos e ação que dilatam ou estreitam os sentimentos e a boa qualidade mental e física.
Ops!

Ops!

Ops!

Ops!
Voltei hoje ao trabalho. Estou com um sentimento bom dentro do peito, mas estou com pilhas de serviço sobre a mesa. Sinto falta das minhas viagens nos blogs dos amigos e de escrever, mas como ao posso arrastar o tempo, vou postar uma música que me toca pela letra:


Preciso Dizer Que Te Amo
Composição: Dé/Bebel Gilberto/Cazuza

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
E eu preciso dizer que eu te amo
Tanto


E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto


Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Cuidando das Pimenteiras

Cuidando das Pimenteiras

Cuidando das Pimenteiras - Faltam algumas horas para um fim de semana em dose dupla para mim. Vou ter mais 2 dias de folga além do feriado do de terça-feira próxima.
Estou precisando fazer milhões de coisas. Então quero aproveitar meu grande final de semana para colocar novas asas nos meus projetos para 2007, retirar um documento no cartório, marcar um exame de rotina, tirar pó das idéias, plantar flores no jardim dos desejos e colocar meus vasos de pimentas nas janelas.
As pimentas precisam de ar, sol e novas paisagens para reforçarem o desejo pelo ardor que vive dentro da casa.
O reencontro

O reencontro

O reencontro - Disseste, voltei e agora é pra ficar, como tiveste saído ontem, e houveste tido despedida e não uma inexplicável partida. Ela olhou o relógio às horas a que chegaste e viajou até a sensação da manhã que deixou de receber notícias da vida dele. Os olhos dela permaneciam parados e não saberia dizer se ali ainda vivia o brilho do passado. Pegou um cigarro, mas de repente, as batidos do meu coração oscilavam e produziam sons como no relógio, secando a garganta a cada segundo. Assustada tragava com vontade o cigarro e pousou-se sobre uma bancada. Perdeu toda raiva e deixou que os suspiros fortes fizessem apagar todas as palavras que havia ensaiado nas noites de solidão. Passou os olhos sobre toda mobília da sala, fazendo assim, uma viagem ao passado e a cada momento de prazer ou briga que tiveram naquele lugar. O homem se quer teve coragem de produzir mais algum som. Olhava para ela como um cão sem faro e perdido. A batida do relógio em estranha sintonia com as batidas do seu coração a forçava acreditar que estava louca, que tinha perdido o tino e a índole. Mas percebeu que o reencontro era a paz que lhe faltava.
Ela o deixou entrar, fez um anúncio para tentar vender toda mobília da sala... Deseja novos móveis e usa todos os dias o velho relógio.
Infância

Infância

Eu sou mineira sim e infelizmente não nasci na roça.
Fico pensando como eu seria altamente geniosa em meio a tantos animais de pequeno e de médio porte, hortas, pomares, fogão a lenha, carroças, chiqueiros, córregos, cachoeiras e estradas de chão. Felicidade na infância não é nascer em apartamento todo azulejado e cheio de bugigangas que nunca podem ser tocadas. Eu nasci no meio termo. A casa dos meus pais tem quintal, viveiro com passarinhos, codornas, cachorro, gatos e plantas. Quando eu ainda era criança, também tinham na casa algumas árvores que eu conhecia como pé de ameixa, pé de pitanga, pé de goiaba e bananeiras. Era em cima de um pé de ameixa que eu passava muitas horas da tarde. Adorava ficar cantando ou fazendo xixi de lá de cima. Eu sabia fazer várias roupas de folha de bananeiras e andava toda com nódoas. Na casa do meu avô, tinha um pé de amora, um pé de abacate, um pé de mexerica, uma caixa d’água que eu e meus primos fazíamos de piscina e um buraco na porta da cozinha que servia de passagem, para a criançada mexer na geladeira quando não tinha nenhum adulto por perto.
Tive uma infância deliciosa e confesso que tenho até orgulho das cicatrizes que eu carrego por ter vivido uma angelical infância. Tenho uma habilidade lógica muito boa, graças às horas de baralho, purrinha e jogos de tabuleiros. Papagaios (pipas), finca, peladas, queimadas, pique - esconde, elástico, fogueirinhas, cabanas, bicicletas, videogames, guerrinha de mamona e barro, andar em cima muros e trepar em árvores também eram atividades diárias na minha infância.
As pessoas acham que todos os mineiros têm contato com terra e com animais, mas a maioria de crianças que vive aqui nunca viram uma galinha solta ou subiram em uma árvore. Aqui é capital, sô...kkkk
Concluo afirmando que tive uma infância gostosa e agitada, mas ainda acho que se eu tivesse nascido na roça, seria mais feliz...Uai!
Essência extraída

Essência extraída

Quero essências para todos;
flores, vasos de plantas,
céu de janeiro, chuva de março,
amor em pedaços,
sentimento amor em todos.
Pede uma essência aromática
extraída do ser.
Busca um líquido volátil
que apresente a sua natureza.
Se não tem essência boa
passa no couro
a boa substância do próximo.
Deixa exalar cada gosto
cada osso ou dorso
pede uma essência à criança.
Lança pra fora de si
Livros, tambores e gritos.
Eu quero o luxo!

Eu quero o luxo!

Algumas pessoas vivem dizendo que eu deveria me arrumar mais. Talvez sentir dor nas pernas, ter que ficar assando no trabalho e sentir uma tonelada de peso sobre os cílios sejam imolações que meus amigos mereçam. Digo imolação porque realmente estarei sacrificando o meu bem estar, o conforto e a leveza. Não é tarefa fácil ficar atrás de uma mesa de computador o dia todo, trabalhando com números, ouvindo o som de vários telefones, aparelhos de fax e a maldita (porém necessária) impressora matricial. Eu concordo com parte do que meus amigos dizem; sei o quanto fico diferente quando estou maquilada, bem vestida e perfumada. Confesso que me sinto a tal. Por outro lado, se eu ficar assim todos os dias não haverá transformações em datas especiais.
Deixe-me com meus jeans, meus chinelos, meus all star e minhas camisetas no dia a dia, prometo que quando sair (mesmo que seja pra comer um churrasco de gato na esquina) usarei minha nova maquilagem (fina e cara).
Preciso treinar para a velhice. Quero ser uma velha linda e louca. Serei uma mulher madura, com bolsas caríssimas, sapatos finos, cosméticos importados, sedas e plumas, glamour, várias garrafas de La Mouline ou um Petrus 1947, unhas postiças e tudo que é dito luxuoso deixarei para a minha caduquice. Se eu perder agora, um tanto do sentido das coisas simples, das pequenas sensações e me deixar domesticar por uma caducidade alienada, talvez eu vire grã-fina.
Na atual data, fazendo jus dos meus valores, só serei bela, perfumada e purpurinada em eventos especiais.
Poxa! Eu sou limpinha e cheirosa todos os dias.
Salve o luxo!
Sasha

Sasha

Abril é um mês especial na minha vida. Foi em 20 de abril de 2004, que um médico me disse que eu estava com câncer. Quando recebi a notícia fui tomada por um medo inexplicável, mas decidi vencê-lo. Convivi com meus maiores medos e com muitos fantasmas, mas eu tentava estabelecer uma balança das coisas ruins e boas. Nunca me queixei perante Deus, mas confesso que afirmava diariamente que não morreria por causa da minha doença. Vivi durante 6 meses muitos encontros e reuniões comigo mesma.
É complicado ter que fazer quimioterapia e radioterapia, passar mal, olhar-se no espelho e perceber cada transformação... É como viver um encontro com a sã loucura. Perder todo o cabelo e ficar sem pêlos gera uma sensação de abdução... Eu parecia perder minha identidade estética, mas a espiritual e moral não era abalada e sim acrescentada.
Eu terminei o tratamento após 6 meses (fiz 6 sessões de quimio e 21 ou 23 radios).
Dia 20 desde então é a minha segunda data de aniversário.

Porém, em 20 de abril desse ano, eu estava dando uma olhada numa comunidade feita para pessoas que fazem ou fizeram quimioterapia e li que Sasha, uma menina linda de 15 anos desencarnou. Uma menina guerreira que lutava contra um câncer de ovário há dois anos e meio.
Resolvi então, postar umas fotos e frases que foram colocadas no perfil da estrelinha Sasha:

“Se quiser me encontrar não vá mais aos lugares que andei ou morei, já não moro mais em minha casa e não ando por ai. Se quiser me encontrar, pare um pouco, e em silencio pense em mim. Se você quiser me encontrar olhe bem dentro de você, sinta seu coração bater forte, sinta-se feliz e não procure mais por mim. Eu estou ai, dentro do seu coração.”

“Ser jovem andar com passos firmes e não parar diante dos obstáculos,é andar nos horizontes é ver nascer numas presença d DEUS é alegrar-se com pequenas coisas é cantar,sorrir;amar,perdoar.É ter coragem d gritar e d olhar o medo é subir na vida e gritar bem alto EU LUTEI E FUI FELIZ E AGORA EU ESTOU CM DEUS SEM DOR E CM VCS NO MEU COLAXÃO”

Xô palavras e pensamentos negativos...

Xô palavras e pensamentos negativos...

Há, para mim,
Nos receios,
Na determinação, Algo de música, De liberdade,
De coragem.
Não estou doente.
E de olhos abertos sigo,
Não quero ter medo da morte.
De vida ou quero manter o espírito.
Bate forte coração,
Mantenha a atração pela cura.
Tenho um corpo débil
Montado por partes valentes.
Que transpiram linguagens,
Que ressoam significados
Poliglotas.

Recebi ontem uma ligação. O cara do outro lado da linha, dizia ser uma pessoa boa e que precisava me ajudar. Disse que eu estou precisando de ajuda espiritual e que estou muito doente e que se não me cuidar vou partir desta vida. Também me disse que vou perder um ente querido e várias outras previsões censuráveis. Tenho uma paixão grande pelo Espiritismo. Respeito muito todas as religiões e vejo beleza em todas, mas não sigo as outras linhas religiosas espirituais originadas na assimilação de elementos culturais afro-brasileiros. Normalmente as pessoas associam o Espiritismo à Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Uma pessoa um pouco mais informada sabe que são linhas distintas.
Quero deixar claro, que tenho uma parceria com a vida. Tenho uma receita para a fé, para o espírito e para o corpo: acredito em Deus; freqüento reuniões de estudos, ajudo meu próximo, amo meus amigos e familiares e sou correspondida e busco cura física na medicina.
Posso desenvolver qualquer enfermidade no futuro, mas hoje, estou saudável e vivo feliz assim.
Salve a vida!
Se “o cara do outro lado da linha” tem a intenção de ajudar, devolvo a mesma energia dobrada. Mas que vá gorar outra pessoa bem longe de mim e das pessoas que amam a vida.
Bom final de semana pra todos

Bom final de semana pra todos

Hoje não tenho grana para viagens e nem cacife para um bom jantar. Não me importo! O que eu quero pra hoje é uma caneca bem grande, gelada e turva de choop gelado e bons filósofos de botequim para alternar idéias.
Comemoro hoje 3 nos de vida...Depois volto pra comentar sobre isso.

De volta


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Cheguei!
Tive ótimos dias de folga. Pena, que foi apenas uma semana, mas de dias completos.
Eu passei aproximadamente 35 horas na estrada. Trechos de trem, de carro e de ônibus. Não contabilizei o tempo das caminhadas, que também foram muitas.
Foi a minha primeira viagem de trem. Fui da minha cidade até Vila Velha ES. Confesso que quando entrei e vi as condições fiquei um pouco decepcionada, mas adorei. De trem você pode apreciar a paisagem sem estar preocupado com o trânsito ou os perigos da estrada. No vagão executivo tem ar condicionado e poltronas macias, mas o melhor estava no intervalo de um vagão para o outro. O espaço é reservado para os fumantes, mas eu fiquei boa parte do tempo alí, com a cabeça ao vento apreciando um pouco das lindas imagens das Minas Gerais.
Uns dias de sol, frente ao mar, comendo frutos do mar, bebendo cervejas geladas, sem relógio, sem preocupações e em boa companhia. Foram dias de muitas conversas e arrumação na casa coração. Nem todas as conversas terminaram em flores, mas grandes árvores podem demorar a florir e a ter doces e belos frutos.
Voltei para passar o feriado da Semana Santa em Diamantina. Uma cidade maravilhosa e tão cheia de história e estórias no interior das Minas Gerais. Fui com uma família muito querida e especial na minha vida. Boa comida, boas companhias, muitas caminhadas, belas paisagens e cachoeiras para renovar o corpo e a alma.
Cheguei hoje de madrugada e logo cedo já estava no trabalho. De volta a dura rotina, mas voltei cheia de energias.

Ah! Estou postando algumas fotos da ótima semana que vivi.
Namastê!
EU na REVISTA MALAGUETA - literatura que arde

EU na REVISTA MALAGUETA - literatura que arde

Estou radiante! Publicaram um texto meu na Revista Malagueta.
A Revista Malagueta é uma revista mensal que surgiu da idéia de querer expandir o núcleo de escritores conhecidos com outros de grande talento que ainda estão sob páginas empoeiradas de ótimas letras. Páginas inexistentes no concreto, mas belamente idealizadas no imaginário de quem quer publicar e ser reconhecido pela sua obra.
Antes de tudo, a Revista Malagueta quer publicar o novo, além do conhecido. Quer peregrinar novos territórios, novas visões, sempre com a extrema qualidade que requer uma revista séria como esta pimenta ardida, que já é trincada por dentes de novos artistas.
Vamos apoiar o prazeroso projeto cultural de Alex Sens Fuziy.
Eu plágio

Eu plágio

Meu verso e eu somos bons parceiros.
Eu às vezes
não correspondo ao verso.
Já o verso sempre me acolhe.
Vivemos uma união complementar.
Para que eu me ache
Ou me encontre
Em um dado lugar.
Para que eu liberte
Ou me sinta livre das impotências.
Para que eu me entenda
Ou me perceba um ser.
Eu imito meu verso.
Hoje eu só quero o peso do seu corpo no meu colo

Hoje eu só quero o peso do seu corpo no meu colo

Eu entendo suas reclamações e me coloco na balança da responsabilidade; busco pesos iguais. De um lado o encanto e prazeres e de outro todas as frustrações e dores. A balança mostra o peso desigual quando estamos longe. O peso maior deixa de ser do lado racional e passa para o lado emocional. Como então, achar equilíbrio? Creio que a solução pode estar na aquisição de uma balança daquelas antigas, trabalhadas manualmente. As balanças modernas têm muita precisão e fazem valer cada grão de nervosismo e dissabores. Sentimentos valem pela intensidade e não pelo peso material. Vamos cotar de maneira mais justa. O gostar vale dez vezes mais do que o aborrecimento e ponto final.
[Foto: A balança de Carlos16Celta's]
[Texto: Alê Quites]
"Quem diz que ama e não procura compreender e auxiliar, nem amparar e servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém." (André Luiz)
Sem tempo

Sem tempo

Ops!

Estou sem tempo para escrever.

Fica o desejo de uma ótima semana pra todos.

Namastê!
Ele na cozinha

Ele na cozinha

Foi rápido ao supermercado e comprou molho madeira em caixinha, cogumelos, carne macia, arroz e um bom vinho. Não se importava com o tal sofisticado, mas era uma ocasião especial. Aprendeu o “bom gosto padrão” para melhor conviver com os concorrentes de trabalho. Indicava manuais de bons modos para os amigos de churrasco, entre risadas e arrotos. Porém, naquela noite, comprar bons produtos garantia o sucesso do sabor e talvez do amor. O amor sempre é duvidoso, não permite ser desenvolvidos por receitas e limites. Sabemos que existem casais que se amam sem nunca terem provado um da comida do outro. Não sei se são encantamos como aqueles que tentam mais uma maneira de seduzir. O tempero pode revelar a criatividade, o desejo, à vontade e até mesmo a personagem (quando se quer representar). Se não sabe cozinhar, compra logo comida pronta, mas não espera alguém amaciar a “sua presa”.
Cantou preparando o prato e escolheu bons talheres e pratos brancos. Tirou a poeira das taças e dobrou com capricho os guardanapos.
Ela chegou apressada e quando percebeu a sintonia, buscou a calma. Ela não sabe ao certo o nome do prato e muito menos do vinho, mas deixou uma fome chamada paixão comer sua carne.
Em questão de minutos eram muitos à mesa; criaturas migradas dos desejos de ambos. Ele solitário, ela carente... Primeiro e único jantar caseiro.
Mesa posta, velas, vinho e a comida.

Sexta-Feira 13!

Hoje é sexta-feira e para melhorar dia 13. Oba! Vou soltar as minhas bruxas. Bom final de semana pra todos.

Sexta-Feira

A origem da sexta-feira 13
São três as explicações mais conhecidas, mas a mais forte delas tem sua raiz na crença católica

A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
O número 13
A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.

[foto: Katu beltza Gato negro]

Por fora

Por fora

Da frente clara e harmonizada da sala, nasciam os desejos que escaldava os espaços como chama, fazendo arder cada lembrança ou expectativa. O que resistia eram traumas cristalizados como diamantes.
Se você se olhar por fora, encontrará muita vaidade e ao mesmo tempo casca proteção, expressão e reprodução. A derme e a epiderme em união formam a pele, esta forra a alma que é o espírito encarnado. O corpo dá vida e concretiza todos os tipos de desejos. A face e os membros figuram escancaradamente a luz ou as sobras que vivem por dentro. O supremo conteúdo que vive por fora é o gesto, que tem o dom de elucidar a alma.

Por dentro

Por dentro

Do fundo enfumaçado e aromatizado da sala, nasciam às idéias, que tomavam espaços como água, invadindo cada vazio e o que resistia era bolha de receio em forma de ar encurralado.
Se você se olhar por dentro, encontrará muita luz e ao mesmo tempo muitas sombras. O líquido que corre nas veias é um elixir para a realidade física que alimentam tubos e percorrem todo o corpo encontrando apoio no órgão coração. O corpo nunca é um lugar silencioso em vida e não podemos encontrar na carne o repouso absoluto. O supremo conteúdo que vive por dentro é a alma, que tem o dom de ficar em repouso ou em festa.

Esperando meu novo parceiro

Esperando meu novo parceiro

Comprei um computador novo e espero ansiosa pela entrega. Eu andava adiando a aquisição de um novo “parceiro”, mas o antigo tem mais de 5 anos de uso e como diria um contador, já estar depreciado.
Fiquei uns 2 anos sem ligar meu ex-computador, foi um período de muita agitação da alma e pouca paciência. Retomei o gosto pela tecnologia, pela construção e escrita no ano passado. Foi quando também, eu decidi parar a pós-graduação e ter mais tempo para prazeres imediatos. Sempre levei a vida muito a sério e ao mesmo tempo sempre desvalorizei tal comportamento. No intuito de evitar mais conflitos, resolvi ser mais eu e mais prazeres.

Ah! Quero retomar a idéia inicial: “...espero ansiosa pela entrega.” Quero falar um pouco no quanto eu amo receber a visita de carteiros e entregadores. Creio que compro muito pela internet, nem tanto pela falta de tempo, mas pela felicidade de receber um embrulho, cheio de novidades, amarrado com fitas e etiquetas endereçadas a minha pessoa. Também tenho a mania de viajar e mandar postais para algumas pessoas queridas. Não faço isso para esnobar ninguém, ao contrário. Faço por dois prazeres: um de mostrar para pessoa que em um momento de muita felicidade eu lembrei dela e outra porque me imagino recebendo uma entrega dos correios.
Gosto muito de receber e-mails verdadeiramente direcionados para mim (não gosto de correntes ou e-mails simplesmente repassados), mas cartas são paixões. É muito bom receber via correios, um envelope que contém novidades, o carinho da pessoa e também a sua digital.

Fico aqui, com uma ansiedade prazerosa, esperando a visita do entregador e a chegada do meu novo parceiro.

nÃo é cÉu

nÃo é cÉu

Hoje eu acordei bem. Quero um dia cheio de melodias.
Resolvi trazer para o trabalho alguns cd's. Muito serviço ao som de boa música.
O especial de hoje é o cd TAMBONG de Vitor Ramil, que foi um presente da amiga de [Uma Janela].
Vou postar para todos a primeira música do disco supracitado:

NÃO É CÉU
Vitor Ramil

Não é céu sobre nós
Dele essa noite não veio
E muito menos vai o dia chegar
Se chegar, não é sol
Quem sabe a luz de um cigarro
Que desaba do vigésimo andar
É fogo, mora
Deixa essa brasa descer lá fora
Deixa o mundo todo queimar
É cedo, cedo
Fica comigo, me abraça
Que calor melhor a rua não dá
Não é céu sobre nós
Se fosse o céu que se conta
Não seria a ponta acesa a brilhar
Se brilhou, não é so
Se fosse o sol desabando
Nem meu quarto ia poder te salvar
É fogo, mora
Gente na brasa a gritar lá fora
Só nos falta Nero cantar
É cedo, cedo
Fica comigo, me abraça
Que calor melhor a rua não dá
Não é céu sobre nós
Não vimos noite passando
E essa luz não fez o galo cantar
Se cantou, não é sol
Dia nascendo normal
A gente acorda e não costuma gritar
É fogo, mora
Deixa essa brasa sumir lá fora
Deixa o galo nos acordar
É cedo, cedo
Fica comigo, me abraça
Que calor melhor a rua não dá

Dias de folga

Dias de folga

Com olhares lançados pela janela da sua sala de escritório, permitia as mais estranhas idéias. Idéias que cresciam e criavam asas voando entre lembranças vividas, desejo de novas situações e a construção de tantas palavras que não foram pensadas e nem ditas em momentos oportunos. Não sentia ali nenhum sentimento de remorso ou de arrependimento, mesmo que as lembranças viessem em grandes doses de impotência.
Lembrou-se que no dia anterior leu no blog da sua amiga Bárbara, que ficava cada vez menor, ou seja, menos complicada, menos preocupada, menos medrosa, menos ansiosa, entre outros. As palavras da sua amiga, eram tão verdadeiras, tão próximas e ao mesmo tempo fortemente coletivas. Sentiu no peito uma inveja branca, de perceber como algumas pessoas têm o dom de relatar simplesmente alguns sentimentos tão complexos.
Pela janela, prestava atenção nos prédios altos e numa favela curva, que fechava a paisagem com vidas na cor laranja provocada pelos tijolos.
O vento tranqüilo batia na persiana e provocava uma sensação prazerosa. As idéias anteriormente ditas, estavam sendo alimentadas pela semana de folga que se aproximava. Tinha o cansaço vencido pelo desejo de passear, de viajar olhando a estrada, de andar de chinelos, de olhar o mar, de esquecer o relógio, de ouvir música e trocar milhões de carícias. As idéias ganhavam cores mil quando ela se permitia viver com alguém especial. Todo movimento de mudança formava o mundo dela.
Ela só entendia o seu gostar pelo trabalho, quando percebia o prazer anunciado por dias de folga ou férias.

Parede de Reboco

Parede de Reboco

Minhas palavras lançadas
Contra uma superfície áspera.
Massa feita de lágrimas
Suor, corpo, sangue
Terra e cálculos.
Poema recoberto
Da dura realidade
Rasga a epiderme
Protege agressivamente a alma
Na parede de reboco
Não entra pregos
Não existem quadros pendurados
Nem vasos de plantas.
Na irregularidade pousa poeira
No interior força a alma.
Do outro lado da parede
Gente e um lar vida.