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Esperando meu novo parceiro

Esperando meu novo parceiro

Comprei um computador novo e espero ansiosa pela entrega. Eu andava adiando a aquisição de um novo “parceiro”, mas o antigo tem mais de 5 anos de uso e como diria um contador, já estar depreciado.
Fiquei uns 2 anos sem ligar meu ex-computador, foi um período de muita agitação da alma e pouca paciência. Retomei o gosto pela tecnologia, pela construção e escrita no ano passado. Foi quando também, eu decidi parar a pós-graduação e ter mais tempo para prazeres imediatos. Sempre levei a vida muito a sério e ao mesmo tempo sempre desvalorizei tal comportamento. No intuito de evitar mais conflitos, resolvi ser mais eu e mais prazeres.

Ah! Quero retomar a idéia inicial: “...espero ansiosa pela entrega.” Quero falar um pouco no quanto eu amo receber a visita de carteiros e entregadores. Creio que compro muito pela internet, nem tanto pela falta de tempo, mas pela felicidade de receber um embrulho, cheio de novidades, amarrado com fitas e etiquetas endereçadas a minha pessoa. Também tenho a mania de viajar e mandar postais para algumas pessoas queridas. Não faço isso para esnobar ninguém, ao contrário. Faço por dois prazeres: um de mostrar para pessoa que em um momento de muita felicidade eu lembrei dela e outra porque me imagino recebendo uma entrega dos correios.
Gosto muito de receber e-mails verdadeiramente direcionados para mim (não gosto de correntes ou e-mails simplesmente repassados), mas cartas são paixões. É muito bom receber via correios, um envelope que contém novidades, o carinho da pessoa e também a sua digital.

Fico aqui, com uma ansiedade prazerosa, esperando a visita do entregador e a chegada do meu novo parceiro.

nÃo é cÉu

nÃo é cÉu

Hoje eu acordei bem. Quero um dia cheio de melodias.
Resolvi trazer para o trabalho alguns cd's. Muito serviço ao som de boa música.
O especial de hoje é o cd TAMBONG de Vitor Ramil, que foi um presente da amiga de [Uma Janela].
Vou postar para todos a primeira música do disco supracitado:

NÃO É CÉU
Vitor Ramil

Não é céu sobre nós
Dele essa noite não veio
E muito menos vai o dia chegar
Se chegar, não é sol
Quem sabe a luz de um cigarro
Que desaba do vigésimo andar
É fogo, mora
Deixa essa brasa descer lá fora
Deixa o mundo todo queimar
É cedo, cedo
Fica comigo, me abraça
Que calor melhor a rua não dá
Não é céu sobre nós
Se fosse o céu que se conta
Não seria a ponta acesa a brilhar
Se brilhou, não é so
Se fosse o sol desabando
Nem meu quarto ia poder te salvar
É fogo, mora
Gente na brasa a gritar lá fora
Só nos falta Nero cantar
É cedo, cedo
Fica comigo, me abraça
Que calor melhor a rua não dá
Não é céu sobre nós
Não vimos noite passando
E essa luz não fez o galo cantar
Se cantou, não é sol
Dia nascendo normal
A gente acorda e não costuma gritar
É fogo, mora
Deixa essa brasa sumir lá fora
Deixa o galo nos acordar
É cedo, cedo
Fica comigo, me abraça
Que calor melhor a rua não dá

Dias de folga

Dias de folga

Com olhares lançados pela janela da sua sala de escritório, permitia as mais estranhas idéias. Idéias que cresciam e criavam asas voando entre lembranças vividas, desejo de novas situações e a construção de tantas palavras que não foram pensadas e nem ditas em momentos oportunos. Não sentia ali nenhum sentimento de remorso ou de arrependimento, mesmo que as lembranças viessem em grandes doses de impotência.
Lembrou-se que no dia anterior leu no blog da sua amiga Bárbara, que ficava cada vez menor, ou seja, menos complicada, menos preocupada, menos medrosa, menos ansiosa, entre outros. As palavras da sua amiga, eram tão verdadeiras, tão próximas e ao mesmo tempo fortemente coletivas. Sentiu no peito uma inveja branca, de perceber como algumas pessoas têm o dom de relatar simplesmente alguns sentimentos tão complexos.
Pela janela, prestava atenção nos prédios altos e numa favela curva, que fechava a paisagem com vidas na cor laranja provocada pelos tijolos.
O vento tranqüilo batia na persiana e provocava uma sensação prazerosa. As idéias anteriormente ditas, estavam sendo alimentadas pela semana de folga que se aproximava. Tinha o cansaço vencido pelo desejo de passear, de viajar olhando a estrada, de andar de chinelos, de olhar o mar, de esquecer o relógio, de ouvir música e trocar milhões de carícias. As idéias ganhavam cores mil quando ela se permitia viver com alguém especial. Todo movimento de mudança formava o mundo dela.
Ela só entendia o seu gostar pelo trabalho, quando percebia o prazer anunciado por dias de folga ou férias.

Parede de Reboco

Parede de Reboco

Minhas palavras lançadas
Contra uma superfície áspera.
Massa feita de lágrimas
Suor, corpo, sangue
Terra e cálculos.
Poema recoberto
Da dura realidade
Rasga a epiderme
Protege agressivamente a alma
Na parede de reboco
Não entra pregos
Não existem quadros pendurados
Nem vasos de plantas.
Na irregularidade pousa poeira
No interior força a alma.
Do outro lado da parede
Gente e um lar vida.